

Adrenalina, também chamada epinefrina, é uma substância produzida naturalmente pelo nosso corpo e que possui várias funções. Trata-se de uma hormônio, uma vez que viaja pela corrente sanguínea e atua em órgãos distantes do local onde é produzido, com efeitos diferentes em todo o corpo, e também é um neurotransmissor, ou seja, uma substância liberada pelos neurônios nos espaços sinápticos para se comunicar quimicamente com outros neurônios e causar um certo efeito.
Conteúdo
- 1 Qual é a função da adrenalina?
- 2 Adrenalina e estresse
- 3 aplicações médicas
Qual é a função da adrenalina?
A adrenalina é sintetizada no glândulas supra-renais, que são pequenas cápsulas localizadas acima dos rins e em alguns neurônios do sistema nervoso central.
A adrenalina é a substância responsável pela reação de luta ou fuga, o que nos permite preparar-nos para enfrentar um ataque, um perigo ou uma ameaça à sobrevivência. Diante de uma situação de estresse, o corpo libera adrenalina rapidamente no sangue, de modo que envia impulsos a diferentes órgãos para responder a essa situação.
Aumentar a frequência cardíaca
Quando a adrenalina é liberada no coração, ela começa a bater mais rápido e, dessa maneira, mais sangue chega aos músculos para fornecer oxigênio e nutrientes necessários para o esforço físico.
Aumentar a respiração
A adrenalina causa um relaxamento da musculatura do trato respiratório, permitindo um aumento no suprimento de oxigênio necessário para manter uma atividade mais rápida.
Aumentar o metabolismo da glicose
O hormônio adrenalina atua nas células e músculos do fígado, causando um aumento no metabolismo do glicogênio, que é a maneira pela qual a energia é armazenada. Quando o glicogênio se decompõe, é gerada glicose, que estará disponível para fornecer combustível extra necessário dar uma resposta para a situação de estresse.
Dilata as pupilas
Quando as pupilas dilatam, a visão se torna mais clara e estamos mais conscientes do que está acontecendo ao nosso redor, e assim podemos ver melhor o perigo.
Pára a evacuação
Ao diminuir o ritmo intestinal, ele permite que você distribua melhor a energia nos momentos de ação, para fornecer mais energia onde for mais necessário.
Diminuir a dor
Agindo sobre os mecanismos da dor, a adrenalina ou a adrenalina nos permitem fugir ou lutar, apesar dos possíveis danos que possamos sofrer.
Efeitos psicológicos da adrenalina
Uma das consequências da descarga de adrenalina é que ela nos permite estar mais atentos, com um nível mais alto de hiperatividade física e intelectual ou psicológica. Isto estado de euforia é aquele que se reproduz quando praticamos Esportes de risco, por exemplo, e pode ser viciante.
Adrenalina e estresse
A resposta desencadeada pela adrenalina tem um sentido evolutivo especial, uma vez que era especialmente importante quando o homem vivia no meio da natureza e tinha que enfrentar vários perigos que espreitavam. Hoje, essa resposta imediata, eficaz e rápida ao meio ambiente não faz muito sentido, exceto em ocasiões especiais, como um acidente de trânsito, e é muito mais comum do que o que nos leva a aumentar os níveis de adrenalina. Seja um estresse emocional, seja por motivos pessoais ou profissionais. Nesse caso, pode produzir tonturas, taquicardia e alterações da visão. Além disso, liberando glicose em uma situação em que não é necessário um suprimento extra de energia, ocorrem irritabilidade e agitação. Em situações de estresse contínuo ou crônico, pode ocorrer insônia, dores de cabeça, náusea, inquietação e nervosismo e até danos ao coração.
Como regular o excesso de adrenalina
Para regular o excesso de liberação de adrenalina, é vital reduzir o estresse físico e emocional. Para isso, é necessário analisar as situações que nos estressam e tentar encontrar soluções que nos permitem viver melhor.
Aplicações médicas
A adrenalina ou a adrenalina, além de ocorrer naturalmente no corpo, também pode ser sintetizado em laboratório, e é usado como um medicamento para tratar diferentes situações, aproveitando seu mecanismo de ação.
Parada cardiorrespiratória
A adrenalina é usada como um medicamento para tratar a parada cardíaca, que pode ser causada por infarto do miocárdio ou por algumas arritmias.
Anafilaxia
Graças ao seu efeito dilatador do trato respiratório, a adrenalina é usada para tratar reações alérgicas graves que causam choque anafilático, bem como septicemia (infecções sangüíneas graves).
Referências
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